quarta-feira, julho 07, 2010

Paixão!


Ao longo dos anos a identidade profissional do pedagogo, bem como sua práticas passaram por várias configurações, sendo ainda hoje objeto de debate e reflexões.

Atualmente utiliza-se com freqüência a concepção de que a Pedagogia configura-se enquanto campo que estuda e analisa o fenômeno educativo nas instituições escolares, nos sistemas de ensino, no trabalho, nos movimentos sociais e grupos culturais. Muito mais que formar professores, a Pedagogia prepara profissionais capazes de entender e contribuir para a melhoria das condições em que se desenvolve a educação na realidade brasileira, comprometidos com um projeto de transformação social.

No bojo das reflexões acerca da educação e do caminhar da Pedagogia, para além dos professores renomados, fundamentadores do curso, destaca-se o Movimento Estudantil de Pedagogia, como locus de pensar e construir a formação profissional.

O movimento estudantil de Pedagogia, enquanto espaço de formação... é um dos que mais me possibilitou construir aprendizagens, fazer amigos, crescer enquanto ser social e claro me divertir horrores.

Vem chegando nos proximos dias, nosso 30º encontro nacional, evento este que teve seu nascimento, em Salvador, eu nem nascida era... 1980, em meio a mobilização contra ditadura. O que me deixa mega orgulhosa...rsrs! Abro a boca e digo o tempo todo: Pedagogia baiana sempre de LUTA!

Brincadeiras a parte, foi neste momento em que a educação se mobilizava para organizar formas de resistência e construção coletiva.

O ENEPE, inicialmente construido por professores, docentes, coordenadores e diretores de escola, sem qualquer participação estudantil na elaboração, hoje espaço construido e alimentado pelos estudantes, protagonizado pelas pedagogas e pedagogos em formação, é uma crescente demonstração da capacidade estudantil na construção de espaços de troca e ampliação de saberes, formação politica e resistência.




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